sábado, 28 de maio de 2011

¬ O Marujo de Meu Cais ¬

Moça à Janela ( Obra de Salvador Dali )



No cais de minha janela, aporto minha visão na linha do horizonte, olhando pro indefinido na espera de quem subirá pela escada... Fico a imaginar que essencialidade, que divino êxtase  terá essa pessoa que possa exterminar de meu ser às horas de silêncios que em mim habitam.
Espero mãos a me acenar como porta-voz do final de minhas viagens imaginárias, de todos os meus naufrágios.
Sinto a ânsia fria marítimo circulando por todas as minhas veias... Esse frio vespertino e misterioso faz-me lembrar de Deus e de coisas transcendentais da vida: “ Que somos criaturas com ser e essência.”
Portanto espero tudo de bom!
Tudo que é verdadeiro!
Traçando-me em círculos no comovido silêncio de minha alma.
Texto dedicado ao amigo Neri... Por toda atenção que ele dispôe a minha pessoa.
Rita Maria ¬ PVH, 28/05/2011 ¬

Nenhum comentário:

Postar um comentário