sábado, 25 de setembro de 2010

¬ Desenhando Estrelas ¬




Basta um segundo de distração, um olhar em direção ao nada, ou uma música que traga recordação, que saio de órbita. Os pensamentos criam asas e saem por aí, flutuando pelo céu da vida... E de mãos dadas com a imaginação vão caçar estrelas. E não é preciso ir muito longe para achá-las. Existe uma constelação inteirinha, desenhada à pincel atômico na minha cabeça.
São montes desses pequenos pontos de luz. Todos iguais, amontoados... Bagunçados. Por perder a noção enquanto desenho, elas ficam assim. Saem descendo degrau por degrau, de forma desigual.
Ignorando a bagunça estampada, toda a minha constelação particular aponta para uma mesma direção. Para o nada. Ou, para o meu coração, como insistem em afirmar.

Grasi

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